Oláá!!!!
Depois de séculos voltei pra mais um post, a preguiça estava me consumindo, mas uma peculiaridade da minha mãe foi mais forte do que isso e me fez vir aqui compartilhar com vocês o esforço que eu tenho que fazer pra entender os códigos que a minha mãe emite quando não tá nem um pouco afim de pensar antes de falar.
(Diálogo ocorrido enquanto eu estava na sala e mamãe no meu quarto)
- Thalita, esse coisinha aqui é teu?
- Que coisinha mãe?
- Esse aqui preto.
- Que coisinha preto mamãe, o que é coisinha?
(Mamãe já sem paciência, aos berros)
- Esse negócio Thalita, de colocar debaixo da roupa!!!
(Eu sem entender P.N.)
- Ah, deve ser meu...
- Não era tu que não sabia o que era? Agora já é teu?
(Eu já sem paciência e querendo encerrar a conversa)
- Mamãe, eu não sei o que é coisinha, muito menos um que se coloca debaixo da roupa, mas se for preto deve ser meu, joga aí...
Esse é um exemplo simplório dos diálogos dificílimos que mamãe consegue estabelecer com as pessoas, o mais assustador é que pra ela a culpa é de quem não entende.
São situações como essas que me colocam em confronto direto com tudo que já aprendi na universidade, lições como “quem emite a mensagem é que deve fazer o esforço para ser compreendido”, “para que haja diálogo o código lingüístico e seus significados devem ser comuns aos envolvidos”, nada disso, aqui em casa o que vale é a lei de mamãe.
Se tu não entendeu o que ela disse é porque tu é lerdo, burro, não entende as coisas que ela já repetiu milhões de vezes, se ela tá dizendo “esse coisa” ou “esse negócio aqui” tu obrigatoriamente já tem que saber o que é, porque “coisa” é “coisa” e todo mundo sabe o que é, menos tu, sua anta!!
Então, eu me recolho à minha insignificância e finjo entender, ela fica mais feliz, dona de si e da razão.
terça-feira, 13 de julho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Na rede
De repente, num repente, um clique diferente
Abriu-se um mundo, uma teia, uma forma quase alheia
De aprender a viver
Na rede a navegar, viajo aqui e acolá
Conheço milhares, milhões que foram e que são
Transformando minha trilha
Todo dia, toda hora, cada segundo é novidade
O que foi já não é, e o que é já foi
Foi mas permanece, em cache, em net
E se por acaso, não contente, eu ache insuficiente
Vou por aí a procurar vários lugares num mesmo instante
E assim vou, por Europa, Paris, Milão
Não, não estou com os pés no chão
Eu sou um mais um link no meio da multidão.
Abriu-se um mundo, uma teia, uma forma quase alheia
De aprender a viver
Na rede a navegar, viajo aqui e acolá
Conheço milhares, milhões que foram e que são
Transformando minha trilha
Todo dia, toda hora, cada segundo é novidade
O que foi já não é, e o que é já foi
Foi mas permanece, em cache, em net
E se por acaso, não contente, eu ache insuficiente
Vou por aí a procurar vários lugares num mesmo instante
E assim vou, por Europa, Paris, Milão
Não, não estou com os pés no chão
Eu sou um mais um link no meio da multidão.
quarta-feira, 24 de março de 2010
(Da Série Rabiscos Errantes)
E daí se eu escrevo? Quase todo mundo escreve.
E daí se eu bebo? Quase todo mundo bebe.
Eu sorrio, eu choro, todo mundo também.
Mas tem uma coisa que eu faço que ninguém imagina.
Todo dia antes de dormir eu penso: "Puxa, que vida! Todo mundo é igual,mas quer ser diferente. Ainda bem que uma velha sábia me disse:
"Nunca confie em quem tem todos os dentes."
E daí se eu bebo? Quase todo mundo bebe.
Eu sorrio, eu choro, todo mundo também.
Mas tem uma coisa que eu faço que ninguém imagina.
Todo dia antes de dormir eu penso: "Puxa, que vida! Todo mundo é igual,mas quer ser diferente. Ainda bem que uma velha sábia me disse:
"Nunca confie em quem tem todos os dentes."
sexta-feira, 19 de março de 2010
E se eu fosse você?
Nos colocar no lugar do outro nem sempre é muito fácil, pra algumas pessoas é algo impossível. Um olhar diferente, um pouco de compreensão, um pensamento de "e se eu estivesse nessa situação?" não fazem parte do hábito do muitas pessoas.
Não quero ser a rainha da mediação, mas muita gente nunca parou pra pensar quanto estresse, quanta briga, quantas situações indesejáveis poderiam ser evitadas se por um momento nos colocássemos no lugar do próximo e evitássemos atitudes ou julgamentos precipitados.
Lembro-me muito bem da minha primeira aula de Antropologia na Universidade, uma simples dinâmica (digamos assim): "Entreviste seu par e leia para a turma como se tais informações fossem suas". Gentee, como uma coisa tão simples causou tanto alvoroço, era uma tal de "a minha amiga aki se chama...", e a professora "você se chama..." e a turma " dale gargalhada" e mais um tal de "ela gosta, ela tem, ela faz..." e a professora "você gosta, você tem, você faz..." e a turma "dale gargalhada".
O que pra muitos ali foi apenas uma brincadeira, pra mim foi uma lição de vida, porque a partir dali comecei a me colocar no lugar do outro em tudo o que faço e isso mudou o que eu sou e como os outros me vêem. Muitos confundem tal comportamento com ingenuidade, mas não, pra mim sempre foi um exercício de paciência, porque vamos e convenhamos que você tentar entender o outro a partir da lógica dele e não da sua, não é muito fácil, e como diz minha mãe "ninguém conhece ninguém", logo estamos fadados ao erro.
Além do mais entender não significa aceitar, mas sim um passo pro diálogo em busca da mudança de comportamento tanto seu como de quem quer que esteja envolvido nessa relação.
Sendo assim, fica aqui o meu protesto a favor da busca de soluções para problemas cotidianos ou mundiais através do diálogo, afinal de contas usar o bom senso nunca é demais.
Não quero ser a rainha da mediação, mas muita gente nunca parou pra pensar quanto estresse, quanta briga, quantas situações indesejáveis poderiam ser evitadas se por um momento nos colocássemos no lugar do próximo e evitássemos atitudes ou julgamentos precipitados.
Lembro-me muito bem da minha primeira aula de Antropologia na Universidade, uma simples dinâmica (digamos assim): "Entreviste seu par e leia para a turma como se tais informações fossem suas". Gentee, como uma coisa tão simples causou tanto alvoroço, era uma tal de "a minha amiga aki se chama...", e a professora "você se chama..." e a turma " dale gargalhada" e mais um tal de "ela gosta, ela tem, ela faz..." e a professora "você gosta, você tem, você faz..." e a turma "dale gargalhada".
O que pra muitos ali foi apenas uma brincadeira, pra mim foi uma lição de vida, porque a partir dali comecei a me colocar no lugar do outro em tudo o que faço e isso mudou o que eu sou e como os outros me vêem. Muitos confundem tal comportamento com ingenuidade, mas não, pra mim sempre foi um exercício de paciência, porque vamos e convenhamos que você tentar entender o outro a partir da lógica dele e não da sua, não é muito fácil, e como diz minha mãe "ninguém conhece ninguém", logo estamos fadados ao erro.
Além do mais entender não significa aceitar, mas sim um passo pro diálogo em busca da mudança de comportamento tanto seu como de quem quer que esteja envolvido nessa relação.
Sendo assim, fica aqui o meu protesto a favor da busca de soluções para problemas cotidianos ou mundiais através do diálogo, afinal de contas usar o bom senso nunca é demais.
terça-feira, 9 de março de 2010
Pra se sentir
Não sei se isso é comum a todos nós, mas sabe aquela música que quando a gente ouve sente que desperta algo bom dentro de nós? Aquela que nos traz lembranças boas ou até mesmo a plenitude da contemplação de uma melodia que te envolve podendo até te deixar paralisado? Músicas que parecem ter sido criadas pra nos completar a alma, daquelas que quando ouvimos não titubeamos em dizer "isso é que é música"?
Pois é, ao ouvir uma dessas esse fim de semana, comecei a refletir sobre o assunto e pensar como Deus nos dá sabedoria pra criar e saber apreciar algo tão facinante como a música, gostos a parte, eu não conheço ninguém que não tenha aquela predileta que te faz cantarolar ou pelo menos bater os pezinhos no chão toda vez que começa a tocar.
Pensando nisso, separei algumas, digo algumas porque ainda quero ouvir muitas outras que a minha idade e convívio com outras 'personas' ainda não tenham permitido. Fora as que eu não me lembrei também! xD
Sem mais delongas, aí vão os nomes de algumas daquelas que compõem, como diria Marisa Monte, "meu infinito particular". I hope you really like it!
- Dura na queda (Chico Buarque)
- Valsinha (Chico Buarque)
- Construçao (Chico Buarque)
- Palco (Gilberto Gil)
- O descobridor dos sete mares (Tim Maia)
- Linha do Equador (Djavan)
- Iluminado (Vander Lee)
- An ocean and a rock (Lisa Hannigan)
- Bittersweet symphony (The Verve)
Diga lá, que música te deixa em êxtase?
Pois é, ao ouvir uma dessas esse fim de semana, comecei a refletir sobre o assunto e pensar como Deus nos dá sabedoria pra criar e saber apreciar algo tão facinante como a música, gostos a parte, eu não conheço ninguém que não tenha aquela predileta que te faz cantarolar ou pelo menos bater os pezinhos no chão toda vez que começa a tocar.
Pensando nisso, separei algumas, digo algumas porque ainda quero ouvir muitas outras que a minha idade e convívio com outras 'personas' ainda não tenham permitido. Fora as que eu não me lembrei também! xD
Sem mais delongas, aí vão os nomes de algumas daquelas que compõem, como diria Marisa Monte, "meu infinito particular". I hope you really like it!
- Dura na queda (Chico Buarque)
- Valsinha (Chico Buarque)
- Construçao (Chico Buarque)
- Palco (Gilberto Gil)
- O descobridor dos sete mares (Tim Maia)
- Linha do Equador (Djavan)
- Iluminado (Vander Lee)
- An ocean and a rock (Lisa Hannigan)
- Bittersweet symphony (The Verve)
Diga lá, que música te deixa em êxtase?
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
É isso aí...
Antes de ontem a noite decidi, vou criar um blog!
Preciso exercitar minha mente a transcrever meus pensamentos, que podem até ser vãos, mas são muitos e acreditem, pasmem, eu penso!
Me senti um tanto insegura quanto a essa decisão, não por duvidar da minha capacidade de pensar, mas pela minha inconstância ao colocar no papel ou, no caso, na tela do computador o suposto pensamento. Minhas idéias quanto a formulação do texto oscilam mais que energia elétrica em dia de chuva e nesse vai e volta, escreve e apaga, eu acabo por escrever...nada! E ainda por cima, me dou por satisfeita, melhor ficar na minha e compartilhar minhas idéias oralmente com pessoas mais próximas do que escrever merda e passar vergonha na internet. Vai entender! Até mesmo isto que vos escrevo teve inúmeras reformulações e ainda assim não está me agradando.
Porém eu tenho que apertar o play, como sabemos a prática leva à perfeição (embora alguns pesquisadores de Stanford afirmem o contrário).
Enfim, é isso aí, temos my first post!
Preciso exercitar minha mente a transcrever meus pensamentos, que podem até ser vãos, mas são muitos e acreditem, pasmem, eu penso!
Me senti um tanto insegura quanto a essa decisão, não por duvidar da minha capacidade de pensar, mas pela minha inconstância ao colocar no papel ou, no caso, na tela do computador o suposto pensamento. Minhas idéias quanto a formulação do texto oscilam mais que energia elétrica em dia de chuva e nesse vai e volta, escreve e apaga, eu acabo por escrever...nada! E ainda por cima, me dou por satisfeita, melhor ficar na minha e compartilhar minhas idéias oralmente com pessoas mais próximas do que escrever merda e passar vergonha na internet. Vai entender! Até mesmo isto que vos escrevo teve inúmeras reformulações e ainda assim não está me agradando.
Porém eu tenho que apertar o play, como sabemos a prática leva à perfeição (embora alguns pesquisadores de Stanford afirmem o contrário).
Enfim, é isso aí, temos my first post!
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