quarta-feira, 24 de março de 2010

(Da Série Rabiscos Errantes)

E daí se eu escrevo? Quase todo mundo escreve.
E daí se eu bebo? Quase todo mundo bebe.
Eu sorrio, eu choro, todo mundo também.
Mas tem uma coisa que eu faço que ninguém imagina.
Todo dia antes de dormir eu penso: "Puxa, que vida! Todo mundo é igual,mas quer ser diferente. Ainda bem que uma velha sábia me disse:
"Nunca confie em quem tem todos os dentes."

sexta-feira, 19 de março de 2010

E se eu fosse você?

Nos colocar no lugar do outro nem sempre é muito fácil, pra algumas pessoas é algo impossível. Um olhar diferente, um pouco de compreensão, um pensamento de "e se eu estivesse nessa situação?" não fazem parte do hábito do muitas pessoas.
Não quero ser a rainha da mediação, mas muita gente nunca parou pra pensar quanto estresse, quanta briga, quantas situações indesejáveis poderiam ser evitadas se por um momento nos colocássemos no lugar do próximo e evitássemos atitudes ou julgamentos precipitados.
Lembro-me muito bem da minha primeira aula de Antropologia na Universidade, uma simples dinâmica (digamos assim): "Entreviste seu par e leia para a turma como se tais informações fossem suas". Gentee, como uma coisa tão simples causou tanto alvoroço, era uma tal de "a minha amiga aki se chama...", e a professora "você se chama..." e a turma " dale gargalhada" e mais um tal de "ela gosta, ela tem, ela faz..." e a professora "você gosta, você tem, você faz..." e a turma "dale gargalhada".
O que pra muitos ali foi apenas uma brincadeira, pra mim foi uma lição de vida, porque a partir dali comecei a me colocar no lugar do outro em tudo o que faço e isso mudou o que eu sou e como os outros me vêem. Muitos confundem tal comportamento com ingenuidade, mas não, pra mim sempre foi um exercício de paciência, porque vamos e convenhamos que você tentar entender o outro a partir da lógica dele e não da sua, não é muito fácil, e como diz minha mãe "ninguém conhece ninguém", logo estamos fadados ao erro.
Além do mais entender não significa aceitar, mas sim um passo pro diálogo em busca da mudança de comportamento tanto seu como de quem quer que esteja envolvido nessa relação.
Sendo assim, fica aqui o meu protesto a favor da busca de soluções para problemas cotidianos ou mundiais através do diálogo, afinal de contas usar o bom senso nunca é demais.

terça-feira, 9 de março de 2010

Pra se sentir

Não sei se isso é comum a todos nós, mas sabe aquela música que quando a gente ouve sente que desperta algo bom dentro de nós? Aquela que nos traz lembranças boas ou até mesmo a plenitude da contemplação de uma melodia que te envolve podendo até te deixar paralisado? Músicas que parecem ter sido criadas pra nos completar a alma, daquelas que quando ouvimos não titubeamos em dizer "isso é que é música"?
Pois é, ao ouvir uma dessas esse fim de semana, comecei a refletir sobre o assunto e pensar como Deus nos dá sabedoria pra criar e saber apreciar algo tão facinante como a música, gostos a parte, eu não conheço ninguém que não tenha aquela predileta que te faz cantarolar ou pelo menos bater os pezinhos no chão toda vez que começa a tocar.
Pensando nisso, separei algumas, digo algumas porque ainda quero ouvir muitas outras que a minha idade e convívio com outras 'personas' ainda não tenham permitido. Fora as que eu não me lembrei também! xD
Sem mais delongas, aí vão os nomes de algumas daquelas que compõem, como diria Marisa Monte, "meu infinito particular". I hope you really like it!

- Dura na queda (Chico Buarque)

- Valsinha (Chico Buarque)

- Construçao (Chico Buarque)

- Palco (Gilberto Gil)

- O descobridor dos sete mares (Tim Maia)

- Linha do Equador (Djavan)

- Iluminado (Vander Lee)

- An ocean and a rock (Lisa Hannigan)

- Bittersweet symphony (The Verve)


Diga lá, que música te deixa em êxtase?